terça-feira, 28 de março de 2017

Programação da Semana Santa na Paróquia Pai Misericordioso - Arquidiocese de BH

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Venha celebrar conosco, a vida nova da Páscoa de Jesus!!!
 

 

Divisão das Tarefas das Liturgias da Semana Santa pelas Comunidades do setor 1 da Paróquia



Reunião Equipes de Liturgia Setor 1 PPM 27/03/2017 na Comunidade São José Operário
Divisão das Tarefas das Liturgias da Semana Santa

Comunidades Presentes: Santa Luzia, Nossa Senhora do Rosário, São Vicente de Paulo, São José Operário e São Judas Tadeu. Não presentes: Mãe Rainha e Núcleo de Evangelização Menino Jesus.

Domingo de Ramos - 09/04 manhã
Encenação do Evangelho – convidar grupo Anjos da Arte para as duas missas, manhã e noite.
Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura: Nossa Senhora do Rosário
Salmo: Equipe Canto São José Operário
2ª Leitura: Santa Luzia
Preces: São Judas Tadeu
Ofertório: São Vicente de Paulo e Mãe Rainha

Domingo de Ramos - 09/04 noite
Encenação do Evangelho – convidar grupo Anjos da Arte para as duas missas, manhã e noite.
Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura:  São Vicente de Paulo
Salmo: Equipe Canto São José Operário
2ª Leitura: Nossa Senhora do Rosário
Preces: Mãe Rainha
Ofertório: Santa Luzia e São Judas Tadeu

10/04 não há celebrações – visitas missionárias nas casas e comunidades e confissões na Cde São José Operário

Missa dos Enfermos – 11/04 manhã 3ª feira

IMPORTANTE: Cada comunidade deve ver os carros de pessoas que possam levar doentes para a missa. Se não for possível, devido ao horário repassar nomes e endereços dos doentes para as lideranças da Comunidade São José Operário organizar os transportes.
Ao menos um familiar de cada doente deve o acompanhar na missa.

Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura:  São Vicente de Paulo
Salmo: Mãe Rainha
2ª Leitura:  São José Operário
Preces: São Judas Tadeu
Ofertório: Santa Luzia e Nossa Senhora do Rosário

12/04 não há celebrações – Procissão do Encontro

Missa da Unidade - 13/04 no Mineirinho pela manhã
Missa dos Lava-Pés e Instituição da Eucaristia - 13/04 noite 5ª feira

IMPORTANTE: Convidar em cada comunidade, uma criança e um jovem das catequeses infantil e crisma para apóstolo no lava pés. Incentivar a participação de todos os catequisandos em todas celebrações da Semana Santa.
TODOS OS MINISTROS DA EUCARISTIA DE TODAS AS COMUNIDADES DO SETOR DEVEM ESTAR PRESENTES!!!

Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura: Mãe Rainha
Salmo: Nossa Senhora do Rosário
2ª Leitura: São Judas
Preces: São José Operário
Ofertório: Santa Luzia e São Vicente de Paulo

Celebração da Paixão do Senhor Jesus - 14/04 tarde 6ª feira
Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura:  São Vicente de Paulo
Salmo: Santa Luzia
2ª Leitura: São José Operário
Oração Universal: Mãe Rainha – 04 preces, São Judas Tadeu – 03 preces e Nossa Senhora do Rosário – 03 preces

Missa do Sábado Santo - Aleluia - 15/04 noite
Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
Entrada da Palavra de Deus: Grupo de Dança (Elisa do Rosário vai convocar as meninas dos grupos)
1ª Leitura:  São Vicente de Paulo
Salmo: São Vicente de Paulo
2ª Leitura: Santa Luzia
Salmo: Santa Luzia
3ª Leitura: Nossa Senhora do Rosário
Salmo: Nossa Senhora do Rosário
4ª Leitura: São José Operário
Salmo: São José Operário
5ª Leitura: São Judas Tadeu
Salmo: São Judas Tadeu
6ª Leitura: Mãe Rainha
Salmo: Mãe Rainha
7ª Leitura: Nossa Senhora do Rosário
Salmo: Nossa Senhora do Rosário

1ª Leitura da Páscoa: São José Operário
Salmo: Equipe Canto São José Operário
Entrada das Águas para Benção: Grupo de Dança (Elisa do Rosário vai convocar as meninas dos grupos)
Preces: Mãe Rainha
Ofertório: São Vicente de Paulo

Missa da Ressurreição, Páscoa do Senhor - 16/04 noite

TODOS OS AGENTES DE PASTORAL (GRUPOS, PASTORAIS, MOVIMENTOS) DE TODAS AS COMUNIDADES DO SETOR DEVEM ESTAR PRESENTES!!!
GRUPOS DE CANTO E GRUPO DE ORAÇÃO CONVIDADOS A ANIMAR A PROCISSÃO DA PÁSCOA.

Animação: Comunidade São José Operário, Givaldo
1ª Leitura: São Judas Tadeu
Salmo: Nossa Senhora do Rosário
2ª Leitura: Santa Luzia
Sequência da Páscoa: Canto (equipe de canto ou padre ou acólito)
Preces: São Vicente de Paulo
Ofertório: Mãe Rainha

quinta-feira, 23 de março de 2017

MANIFESTO DOS BISPOS DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE BELO HORIZONTE CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Os bispos das (arq) dioceses da Província Eclesiástica de Belo Horizonte divulgam manifesto sobre a proposta de Reforma da Previdência. No manifesto, os bispos destacam: "É indispensável que a sociedade seja ouvida e que se criem mecanismos de participação dos cidadãos nesse processo de reforma previdenciária".
Leia abaixo o manifesto:
NÃO É ESTA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL QUE O BRASIL PRECISA
Se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus,
não entrareis no Reino dos Céus (Mt 5,20).
1. Conscientes de sua responsabilidade na vida pública, os cristãos devem estar presentes na formação dos consensos necessários e na oposição contra as injustiças. A Igreja não substitui e nem se identifica com políticos ou interesses partidários. Contudo, não pode se eximir da sua vocação de ser incansável advogada da justiça e dos pobres (Documento de Aparecida p.278). Em razão disso, nós, bispos da Igreja Católica, na província de Belo Horizonte, somos instados a promover a reflexão sobre a reforma da Previdência (PEC 287/2016), que tramita no Congresso Nacional.
2. Visando promover o bem-estar da população brasileira, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu a Seguridade Social, destinada a garantir saúde, previdência e assistência social. Para sua realização, essas políticas públicas compartilham diversas fontes de financiamento, denominadas “contribuições sociais”.
3. Várias reformas são indispensáveis à democracia brasileira. O aprimoramento das políticas é bem-vindo, desde que aperfeiçoe as instituições democráticas. Nenhuma reforma, contudo, pode operar em sentido contrário, trazendo o risco de aumentar as desigualdades que historicamente já caracterizam a sociedade brasileira.
4. Num momento de intensa crise de representatividade e de legitimidade das instituições, pela ausência de autoridade moral que agrava a falta de credibilidade dos legisladores e governantes, é contraditório e perigoso impor mudanças constitucionais, quanto mais no que tange aos direitos sociais. A reforma da Previdência, tal como proposta, terá impactos para todos os cidadãos brasileiros: tanto para os que vivem neste tempo presente, quanto para as gerações futuras. É indispensável que a sociedade seja ouvida e que se criem mecanismos de participação dos cidadãos nesse processo de reforma previdenciária.
5. Também é preciso assegurar a transparência das informações veiculadas. É indispensável que se apresentem com clareza todas as fontes de financiamento e o verdadeiro destino dos recursos da Previdência e, de forma mais ampla, da Seguridade Social.
6. A Previdência é uma das políticas sociais de maior abrangência exercidas pelo Estado. É arriscado analisá-la apenas sob a ótica de receitas e despesas, esquecendo-se de seu papel essencial na redistribuição de renda. A Previdência Social representa, para os cidadãos empobrecidos, a única diferença entre o desamparo e uma velhice minimamente segura. Além disso, num País de tão intensas desigualdades regionais, há muitos municípios cuja economia local depende dos recursos dos aposentados.
7. É inaceitável uma reforma que se assenta na redução dos direitos dos mais pobres, assim como é inadmissível estabelecer benefícios abaixo do salário mínimo, com valores insuficientes para garantir as condições básicas de sobrevivência, enquanto certos grupos continuam sendo privilegiados.
8. Há uma profunda contradição em um modelo que pretende reduzir os benefícios pagos ao cidadão sem que antes sejam cobrados os débitos dos sonegadores e reavaliadas as isenções, para que estas apenas se justifiquem pelo serviço que prestam aos pobres. Do mesmo modo, é necessário um reordenamento nas finanças e no orçamento públicos, com vistas a impedir que recursos da Seguridade Social sejam utilizados para outros fins.
9. Não é possível deixar desprotegidos aqueles que, por uma questão de justiça social, mais necessitam do amparo do poder público. Nesse campo, é condenável a extinção da diferença entre mulheres e homens em seu acesso, por direito, à Previdência. Sobrecarregam-se as mulheres nas atividades domésticas e nos cuidados familiares, além da disparidade salarial que as atinge com maior força.
10. Com efeito, não há justiça em tratar de forma igual situações que são eminentemente desiguais. Nesse sentido, é inaceitável o estabelecimento de uma idade mínima universal. A idade de 65 anos para se aposentar e o tempo de 49 anos de contribuição para se obter o benefício integral são injustos para os trabalhadores, especialmente os do meio rural e aqueles submetidos a condições penosas e extenuantes. Uma idade mínima elevada sacrifica os pobres, que começam a trabalhar mais cedo e têm uma expectativa de vida menor.
11. Nenhuma reforma da Previdência pode se eximir da responsabilidade de garantir um envelhecimento seguro e amparado. Como afirma o Papa Francisco: a economia que promove a exclusão e a desigualdade social é comprometida com a morte: “Essa economia mata!” (Evangelho da Alegria 53). Em discurso sobre a previdência social (Praça São Pedro, 07/11/15) o Para Francisco afirmou “nunca falte o seguro para a velhice, a doença, os acidentes de trabalho; não falte o direito à pensão, e sublinho, o direito, porque trata-se de direito [...]. É preciso fazê-lo não como obra de solidariedade, mas como dever de justiça e subsidiariedade”.
12. Diante disso, nós, bispos da Arquidiocese de Belo Horizonte e de sua Província Eclesiástica, sabedores de que “qualquer comunidade de Igreja, que pretende subsistir tranquila [...] sem cooperar de forma eficaz para que os pobres vivam com dignidade e haja inclusão de todos, correrá o risco de sua dissolução [...]” (Evangelho da Alegria 205), conclamamos os católicos, todos os cidadãos, mulheres e homens, a se empenharem na luta por uma previdência social que cumpra sua função de proteção social para os mais empobrecidos, conforme assegurado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Belo Horizonte, 20 de março de 2017.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Coadjutor eleito de Montes Claros,
transferido de Bispo Auxiliar de Belo Horizonte
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte
Dom Edson José Oriolo dos Santos
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte
Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte
Mons. Geovane Luís da Silva
Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte

Mons. Vicente de Paula Ferreira
Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte
Dom Guilherme Porto
Bispo Diocesano de Sete Lagoas
Dom José Aristeu Vieira
Bispo Diocesano de Luz
Dom José Carlos de Souza Campos
Bispo Diocesano de Divinópolis
Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro
Bispo Diocesano de Oliveira

Fonte: Site Arquidiocese De Belo Horizonte - http://www.arquidiocesebh.org.br/site/noticias.php?id_noticia=14692